sábado, 15 de dezembro de 2012

6 meses depois..

 Oi gente!

 As coisas aqui estão muito complicadas, desde que cheguei na Califórnia nunca consegui atualizar o Blog, mas prometo voltar com tudo esse mês ainda, contando tudo que passei desde o meu rematch.

 Hoje completo 6 meses como Au Pair nos Estados Unidos, só voltei pra postar uma música que traduz tudo que estou sentindo nesse momento. Enjoy:

 "What have I done, wish I could run away from this ship going under.
Just trying to help, hurt everyone else.
Now I feel the weight of the world is on my shoulders.
What can you do when your good isn't good enough and all that you touch tumbles down?
Cause my best intentions keep making a mess of things, I just wanna fix it somehow.
But how many times will it take for me to get it right?
Can I start again with my faith shaken? 
Cause I can't go back and undo this, I just have to stay and face my mistakes, but if I get stronger and wiser I'll get through this.
So I throw up my fist, throw a punch in the air and accept the truth that sometimes life isn't fair.
Yeah I'll send out a wish!
Yeah I'll send up a prayer!
And finally someone will see how much I care!"



Get it right!


I'll be back soon!
See you,
Bela.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

#17 Hello, Califórnia!


 Oi gente!

 Finalmente estou em Coronado!

 Depois de quase 10h de viagem, cheguei na Califa. Tive um voo tenso ao deixar a Flórida, com muita turbulência, o que me deixa completamente assustada.

 Ao olhar pela janela, enquanto o avião levantava voo, senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto e um aperto no coração. Por um momento quis descer, e correr pra abraçar meu baby novamente, mas aí me toquei de que ele não era mais meu baby e que uma nova jornada me esperava.
 Tudo que eu desejava naquele momento, era segurar na mão da minha mãe e deitar no seu colo até me acalmar, mas eu estava sozinha.
 Elevei meu pensamento até me acalmar e, finalmente, consegui dizer adeus a Palm Beach County!

 Fazendo jus a minha bela memória, esqueci de colocar um livro dentro da mochila, então passei o primeiro voo inteiro acabando com a bateria do meu iPhone.
3 horas de voo e aterrissei em Dallas, com muito sono e fome fui direto pra Starbucks mais próxima enganar o estômago e adiar o sono.
Fiquei esperando lá durante 3 longas horas até o próximo voo.

 Após embarcar no avião, a minha host havia marcado a poltrona do meio, a única que havia sobrado eu acredito, já que o avião estava LOTADO!
 E aí começou minha tragédia, além de estar sentada no meio, ao meu lado esquerdo tinha uma mina doida e ao lado direito um tio até simpático.
 Mas pq tragédia? Bom, alguns segundos após o avião decolar, a mina colocou seu fone de ouvido no último volume, me atrapalhando a dormir ou até mesmo pensar, com seu rock quebra guitarra! Minutos depois, ela pegou uma manta preta rendada, colocou em seu rosto e começou a cantar o seu rock com uma voz tão sofrida balançando sua cabeça! Cabeça essa que não via água há algum tempo, a mina não lavava o cabelo há pelo menos uma semana, JURO! Cabelo esse que portava TRÊS diferentes cores e estava completamente despenteado.
 Agora, imaginem a guria: regata preta surrada do Metallica, calça jeans desbotada e rasgada, all star surrado, cardigã com estampa de zebra, cabelo colorido sujo e despenteado PLUS seus fones de ouvido, cantando e balançando sua cabeça enquanto segurava sua manta preta rendada em seu rosto. Isso tudo em PLENO 11 de setembro! Mano, fiquei com medo né! HAHAHAHA
 Além do mais, a moça 'exótica' começou a relar sua perna na minha, por mais que eu tirasse, ela escorregava pela poltrona e vinha novamente. Comecei a ficar tão tensa, pq já estava me sentindo assediada! HAHAHA de repente, ela começou a me olhar e relar a perna na minha, eu tirava novamente e ela se aproximava novamente. Por fim, ela aproximou seu corpo inteiro sentando em um cantinho do meu minúsculo assento da classe econômica e levantou o braço da poltrona. Nesse momento foi demais pra mim, eu puxei o braço da poltrona perguntando se ela estava incomodada com algo. Ela sorriu e disse 'I'm sorry, I don't wanna bother you.' Oi? Fia, cê tá me assediando sexualmente e vem com desculpinha? HAHAHA Só respondi que estava tentando dormir e se ela poderia parar de touching me, ficando em seu próprio assento. Fiquei até com medo de dormir depois e a fia revoltada tentar fazer algo né? HAHAHA vai saber!
 O tio simpático ao lado direito, caiu no sono e começou a roncar ao pé do meu ouvido alguns minutos depois!
 E eu ali, no meio de tudo aquilo agarrada ao meu peixe! HAHA

 E assim, se passaram 3h de vôo!
 Ah, não posso esquecer de contar que alguém em uma poltrona próximo a mim havia comido feijão estragado com ovo podre,  pq soltava uma bufa desgraçada a cada 10 minutos, que me impedia de respirar por alguns segundos!
 Comecei a rir de toda a situação de tão tensa que eu já estava. Queria parar aquele avião e descer ali mesmo, no mar que fosse, qualquer lugar seria menos torturante e embaraçoso naquele momento. hahaha
 E eu ali, buscando uma salvação para o meu tédio na Wi-fi do avião, e aproveitando para começar esse post. Além, é claro, de rezar pra que o tempo passasse voando, pra que eu pudesse sair daquele inferno e dormir.


 Longas 3 horas depois, finalmente cheguei em San Diego. Há essa altura do campeonato, meu relógio biológico estava COMPLETAMENTE FERRADO! Eram 23:30h em San Diego, porém 2:30h da madrugada na Flórida, que era aonde o meu relógio biológico ainda estava, e onde provavelmente irá permanecer pela próxima semana.

 Desci do avião e fui andando, completamente tonta de sono, até a esteira para retirar minhas bagagens. Primeira coisa foi pegar um carrinho né, pq só milagre pra carregar tanta mala assim. hahaha Mas guess what? O carrinho não comportou todas minhas malas, portanto tive que pagar pra um moço com aqueles carrinhos imensos carregar minhas malas. Alguns dólares a menos, lá fui eu..

 Quando saí da esteira, fui direto para o lado de fora do aeroporto, logo avistei meu host dad, não foi difícil reconhecê-lo. Afinal, um francês careca em frente ao aeroporto em plena madrugada, não é uma imagem muito comum né! hahaha

 Foi um caminho até rápido para a minha nova morada, e nós fomos conversando ao longo dele. Já fui logo fazendo meu host rir contando a história da minha viagem até a Califa! Ele, com todo seu humor francês, deu boas gargalhadas!

 Chegando em casa, meu host desceu todas minhas bagagens do carro e, quando entramos, minha host estava na sala me esperando, numa cara de sono coitada. HAHAHA
 Me levaram até meu quarto e aí, até eu conseguir dormir apesar de todo o cansaço, foi um longo tempo...

 Hoje, no meu primeiro dia, eu estava pronta para começar as 7am.
 Mas, bom, isso é história para o próximo post. ;)

 Xoxo,
 Bela.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

#16 Bye, bye, Flórida!


 Oi gente!

 Estou no meio do caminho da minha viagem! Ufa, ou não! hahaha



                              Bye, bye, Palm Beach, espero não voltar tão cedo. hahaha 
                                               kidding, vou sentir bastante falta de lá.

 Bom, 11 de setembro chegou e, com ele a minha mudança pra nova HF.
 Ontem a noite, minha futura HM me mandou um email com as instruções pra minha viagem, dizendo que o HD que irá me buscar pq afinal eu vou chegar as 23:30h em San Diego, portanto ela estará em casa com as kids. Nesse mesmo email ela me disse que amanhã, eu deverei descer pra conhecer as kids as 7am, indicando que eu já irei trabalhar né, então eu aproveitei pra dormir até 11am no meu último dia de férias ops ,digo, rematch! ;p
 Levantei, tomei meu banho e comecei a empacotar minhas coisas. Eu havia levado somente uma mala pro quarto na casa da minha LCC com as coisas mais essenciais, deixando minhas outras malas na garagem, alguns minutos depois e muito esforço a mais, eu consegui fechar minha mala.

 Minha LCC me disse que sairíamos duas horas antes do meu vôo para almoçarmos juntas pela última vez. Terminei de descer minhas coisas, saímos e fomos almoçar no Downtown em North Palm Beach, conversa vai, conversa vem, quando olhamos no relógio faltavam 10 minutos pro meu check-in! Minha LCC saiu correndo desesperada no meio do restaurante, pq o aeroporto era em West Palm Beach e demoraríamos ao menos 25 minutos pra chegarmos lá, ainda mais com todo o trânsito. Ela correu pra pagar a conta e saímos correndo em direção ao carro, minha LCC saiu a mil por hora, pegou a highway e foi cortando todos os carros até o aeroporto. hahaha
 Chegando lá, com apenas 40 minutos do meu embarque, eu desci toda minha bagagem com a ajuda da minha LCC e de um senhor que trabalha pra AA, dei um abraço na minha LCC agradecendo por tudo, ela me disse pra não esquecê-la e mandar sempre notícias, e saí correndo pro balcão da American Airlines.
 Adivinhem? Última pessoa a fazer o check-in. Yay! HAHAHA depois de despachar minhas QUATRO malas, arrebentar a alça de uma novinha que acabei de comprar e, $360 dólares a menos para despachá-las, eu fui para o portão de embarque.

 Ao invés de ficar de olho no relógio, fui andando calmamente, dei uma passada no Restroom, fui passeando pelo aeroporto, quando ouço a última chamada do meu voo. hahaha saí correndo desesperada pelo aeroporto, puxando minha carry on, com a minha mochila da Tommy no ombro, meu travesseiro numa mão e meu peixe na outra até chegar no portão. Imaginem a cena!



          Apresento-lhes, meu peixe: Linguado da Ariel, mais conhecido como Max da Bela. :)                                                              
                      sim, meu peixe se chama Max, lindo né? ;p Que por sinal, é o nome do          
                      cachorro do príncipe Eric da Ariel.. Ops, foco Bela, volta pro post. HAHA

 Ok, cheguei lá toda esbaforida no portão de embarque, mostrei minha passagem pro moço e entrei no avião. 
 Adivinhem? A última a embarcar. Yay! HAHAHA a atrasada master!
 Saí andando com toda aquela tralha LÁ pro final do avião, batendo em todo mundo com minha mochila e meu peixe, só falava 'sorry, oh sorry.' HAHAHA mas enfim, cheguei no meu assento, numa fileira sozinha ( Thanks God!) e, dei tchau para a Flórida.

 Bom, espero voltar a Flórida em breve, mas Palm Beach County não me verá tão cedo.   
 Mesmo assim, estará sempre nas minhas lembranças. Os meus três primeiros meses como Au Pair se encerram aqui, e o mesmo dia em que cheguei nos EUA foi o dia em que deixei a Flórida, dia 11. Parece até algo cabalístico ou, simplesmente coincidência, vai saber o que os agentes do destino pretendem com isso. haha

 O medo de viajar em um pleno 11 de setembro, 11 anos após a tragédia do World Trade Center, foi embora no momento em que meu coração ficou apertado ao deixar a Flórida. Ao deixar tudo que vivi ali pra trás. 
 Tenho lembranças muito ruins que me fizeram decidir sair de lá, porém tenho lembranças incríveis que jamais sairão da minha memória, e que agora só fazem parte da minha saudade.  
 Saudade, aquela que me acompanha sempre, minha fiel escudeira.

 Partindo para o outro lado do país, só espero que as coisas melhorem, que tudo se ajeite e, desejo de todo meu coração, que minha antiga HF seja muito feliz e que aprendam com seus erros.

 Flórida, the sunshine state, obrigada por ter feito parte da minha vida durante esses 3 meses, me acalmando com suas praias e estradas longas pelas quais eu dirigia até a angústia passar. Lugar onde eu cheguei tão empolgada, e fui embora tão arrasada e decepcionada. 
 Porém, a esperança de um dia melhor está sempre aqui, ao meu lado, nas minhas orações e no meu caminho.

 No momento estou no aeroporto de Dallas, aproveitando meu tempo livre, pra contar como está sendo meu dia para vocês. Mando notícias da Califórnia! ;)

 Wish me luck! ;)

 Xoxo,
 Bela.

#15 Texto especial..

 Oi gente!

 Vim compartilhar aqui com vocês um texto muito bacana da jornalista Karina Arruda, que vive na Suíça e escreve para a seção 'Mulheres pelo  mundo' da Revista Época.
 Esse texto me fez refletir muito sobre a experiência que estou vivendo aqui fora e, me fez ter mais certeza de que, eu tenho sim memória e o quanto eu amo o Brasil.

 Se deliciem ;) :

 "Você deve ter recebido por e-mail ou lido em algum post nas redes sociais sobre um texto que enfilera uma sequência de motivos para se orgulhar do nosso país sob o título “O que uma holandesa falou do Brasil”. O artigo apela basicamente para um patriotismo inflamado e inflamável ao utilizar argumentos frágeis e que viraram cinzas há muito tempo, tanto ao tentar mostrar que a Europa e EUA têm um povo porco, fedido e atrasado quanto no esforço de convencer que o Brasil é a 3a economia do mundo, e um exemplo de inovação, democracia e justiça. Ou seja, um factoide ingênuo e desatualizado que se soube ter sido ressuscitado, pois já circula na internet há mais de dez anos e gerou um zunzunzun entre expatriados. Caso não conheça e tenha o interesse de ler, é só procurar pelo título nos sites de busca. E se quiser realmente participar do debate, há vários blogs destrinchando cada informação e suas falácias. Por aqui a minha vontade é apenas querer aprofundar o meu amor pelo Brasil pelas razões certas, e não as inventadas para tentar me emocionar na superfície.
Quando se está fora do país é muito fácil sentir falta e se orgulhar de coisas que ficam mais evidentes quando não podemos usufruí-las. E elas passam longe do calor da economia e das conquistas dos grandes eventos esportivos, já que ainda há muito fato esperado por trás de tanta expectativa, apesar de já ajudarem a mudar a nossa imagem no exterior. O que salta aos olhos e deixa um vazio são os pormenores do cotidiano, da vida que deixamos e que poderiam caber na mala e alegrar mais os dias de quem atravessa o oceano.
No meu caso, sinto a maior saudade dos sabores do açaí e do caldo de cana, e de cantinhos na esquina que vendam sucos fresquinhos e sanduíches naturais feitos na hora. Sinto falta de água de côco gelada no côco. Sinto falta de não ter que pagar o equivalente a dez reais em um mamão papaya nem outras pequenas fortunas para comer as minhas frutas com gosto de infância. Sinto falta da picanha, da mandioca e da farofa. Sinto falta de bolos altos e fofos, de pastel, de empada e tapioca, e de pão na chapa e média escura no balcão de uma padoca. Aos domingos, já fiquei murchinha de saudade da mesa farta com sabores misturados no “junta panelas” dos almoços de família. Ah, e aqui no país do leite e queijo tô sentindo falta de requeijão e de manteiga Aviação.
Às vezes sinto falta de poder combinar algo para depois das dez da noite e não ter que voltar pra casa nesse horário. Sinto falta de boteco, petiscos e caipirinha sem vodka. Sinto falta da falta de protocolo, da flexibilidade, de conseguir comprar qualquer coisa mesmo quando falta um minuto para fecharem a porta. Sinto falta de me sentir parte o tempo todo, e não ser analisada muitas vezes com o olhar preconceituoso de uma forasteira, estrangeira, brasileira. Sinto falta de falar português e me expressar com toda a complexidade que meus pensamentos exigem e que só a minha língua permite.
Sinto falta de andar de chinelos e me vestir de cores o ano todo, e não durante apenas um terço deste tempo. Sinto falta de mais sorrisos. Não necessariamente endereçados a mim, mas também entre uns e outros. Sinto falta de conversas divertidas, de piadas maliciosas, do riso fácil entre uma bobagem e outra e de trocar ideias com interlocutores que falam com as mãos e com brilho nos olhos. Sinto falta de gente sonhadora falando com paixão sobre suas paixões, me fazendo acreditar que tudo é mesmo possível e que nada acontece em vão. Sinto falta de gente que demonstra garra e atitude para virar qualquer jogo. E sinto falta de gente que se encanta e se emociona de verdade e que chora e que se abraça com vontade.
Sinto que é muito mais fácil sentir orgulho do Brasil ao entender que o que temos de melhor não está na ascensão dos índices econômicos, nos milagres de consumo nem outros atributos que só motivam comparações voláteis com outros países e podem evaporar na iminência de qualquer crise. A natureza, a gastronomia, a diversidade, a emoção e o povo é o brazilian way of life que faz uma falta danada em qualquer continente. Aí você vai me lembrar do preço de tudo indo pra estratosfera, do trânsito, da corrupção, da falta de emprego, do salário mínimo que aumenta menos o seu, do atendimento ruim, etc. E aí eu te lembro que sou brasileira e tenho memória curta. Afinal, para o amor não acabar, tem coisas que é melhor nem lembrar."

 E acabo deixando para vocês, uma foto minha e da minha mamãe em um dos lugares mais lindos desse nosso Brasil: Serra Gaúcha.


Ai, que saudades do Brasil, que saudades de casa,
que saudades da minha mãe e da minha família.
Saudades!



 Xoxo,
 Bela.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

#14 Durante o rematch.

 Oi gente!

 Hoje vim falar pra vocês sobre como foi o meu rematch.

 Vou fazer primeiro um resumo das 10 famílias com as quais conversei e colocar todos os motivos de  não ter fechado com elas, ok? :)

 Bom, eu pedi o rematch na manhã de quarta dia 29/08 porém fiquei online somente no final da tarde de quinta dia 30/08. Aquela quinta foi angustiante e a manhã de sexta também, até que entrou a primeira família no meu application. E bom, senta que lá vem história. ;)

 A primeira família apareceu no meu application cerca de 15 horas após ficar online.

 1 - Chicago, Il. 2 kids, menino de 7 y.o. e menina de 12 y.o. - Dispensei depois do primeiro telefonema, a AP tinha carro mas não podia dirigir mais do 20 minutos de distância da casa, banheiro dividido.

 2 - Clinton, CT. 3 meninos de 2, 5 e 7 y.o. - Dispensei depois do primeiro Skype. Schedule maluco, trabalhava aos domingos, começava as 5am.

 3 - Red Bank, NJ. 2 meninas de 6 e 8 y.o. - Dispensei no terceiro Skype. As meninas começaram a brigar pela minha atenção na frente do Skype, a mãe ficou maluquinha tentando separá-las. hahaha Até gostei deles mas, além disso, eles só tinham um ÚNICO banheiro na casa.

 4 - Colchester, CT. Baby de 10 meses. - Dispensei no segundo Skype. Eu os adorei, apesar de ter ouvido algumas coisas ruins da antiga AP. Até pensei em fechar com eles, porém, achei que seria muito boring passar o dia todo somente com um baby no fim do mundo.

 5 - San Diego, CA. 3 kids, baby de 11 meses, menina de 2 anos e menino de 5 anos. - Disse sim pra eles e fechamos o match, porém, antes da confirmação da APC eu pedi que eles me mandassem as regras da casa e, quando li, achei algumas coisas super estranhas, como: não poder tomar banho todos os dias; ter que passar o tempo off com eles; trabalhar nos fds e ter o day and a half off durante a semana, enfim, várias coisas que eles haviam me falado de uma forma quando eu disse sim, estavam escritas bem diferente no handbook da casa. Pedi um quarto Skype e eles ainda me disseram que brigavam muito e, como não queriam me assustar, estavam me falando antes. - Dispensados e match desfeito.

 6 - Coronado, San Diego, CA. 4 meninas, 6 e 7 anos PLUS gêmeas de 5 anos. - MATCH! Eu os adorei, sei que terei muito trabalho mas acredito que será muito divertido também. As meninas são lindas, os pais parecem bem ativos e tenho bastante fé que tudo dará certo dessa vez.

 7 - Boston, MA. 2 kids, baby de 5 meses e menino de 2 anos. - Os adorei, estavam procurando a primeira AP mas sumiram depois do primeiro Skype. :(

 8 - Waldorf, MD. 3 kids, newborn, menino de 5 e menino de 7. - Dispensei no primeiro email, não me sinto confortável pra cuidar de newborn, são tão frágeis. Mas eles pareciam ser legais, e a host trabalhava no FBI, seria muito bacana ouvir as histórias. haha

 9 - Katy, TX. 2 teenagers, menino de 12 e menina de 14. - Eu só conheci o pai pelo Skype, gostei dele e do perfil da família. Ele pediu o match no dia seguinte, porém eu já estava quase fechando com a família de Coronado, que eu havia gostado mais. Além do que, teenagers não precisam de AP, fala sério. haha

 10 - Wilmette, Il. 2 kids, baby boy de 1 y.o. e menina de 5 y.o. - Eu nem cheguei a responder o primeiro email, pq já havia fechado o match.


 Bom, esse processo todo durou 1 semana. Eu fiquei online na quinta, mas só fui ter tempo de responder as famílias no sábado, quando cheguei na casa da LCC, disse sim pra minha futura HF no sábado seguinte. Amanhã seria meu último dia para ter o match, porém será o dia em que irei viajar.
Sim, irei viajar em pleno 11 de setembro - MEDO! haha :(

 No total, das 10 famílias 6 pediram o match, 1 sumiu e 3 eu dispensei.

 Estou indo amanhã para a casa da minha nova HF, cheia de esperança que dê certo, porém, sem nenhuma expectativa, afinal, aprendi que nesse programa devemos esperar pelo pior e o que vier de bom é lucro. ;)

 Wish me luck! Vejo vocês na Califórnia.

 Xoxo,
 Bela.

domingo, 9 de setembro de 2012

#13 O pedido de rematch.

 Como prometi no post anterior, vou contar aqui como foi o meu pedido de rematch. ;)

 Bom, na quarta eu levantei decidida a pedir o rematch, após deixar as kids no day care eu voltei pra casa pra falar com minha host. Quando entrei em casa, ela estava lá fora falando ao telefone, então eu sentei na sala e esperei, esperei, esperei e ela me viu, e eu continuei esperando por quase 1 hora sentada na sala, até que ela entrou. Então eu disse que precisávamos conversar e ela me chamou pra sentarmos no sofá.

 Sentamos e eu comecei a falar tudo que estava me aborrecendo, falei dos horários, do comportamento da menina e, por fim, da atitude frequente do host.
 Deixei passar várias coisas que me incomodavam, como o fato do host dizer que não gostava do baby, o fato da menina ter o diabo no corpo, eu não ter uma vida social, ela chegar bêbada de madrugada e ir bater na minha porta pra conversar, entre outras coisas. Pontuei apenas o que eu achava mais importante e essencial pro pedido de rematch. Ela me disse que havia percebido que eu  não estava feliz ali, e que ia conversar com o host pra mudarem essas atitudes, que iríamos achar uma solução. Porém, eu estava decidida e disse que não queria mais bater na mesma tecla, achava melhor mudar de família e que, eles podiam tentar consertar os erros não os repetindo com a nova Au Pair.
 Minha host começou a chorar, dizendo que me amava e o que sabia o quanto eu e o baby tínhamos uma ligação especial, mas que ela entendia que eu estava infeliz. Bom, a vendo chorar, eu comecei a chorar também, principalmente ao falar do meu baby. Apesar de todas as situações pesadas que passei, e que na questão do schedule minha host contribuiu pra me ferrar, nós tínhamos uma relação bacana, ela me chamava pra almoçar fora 3x na semana, conversávamos muito e eu realmente gosto dela.

 Enfim, minha LCC chegou ao meio-dia para conversarmos. Minha host me disse que a LCC iria nos dar algumas opções para resolvermos o problema, para que eu não tivesse que ir embora. Quando ela chegou, já veio logo falando 'sei que você não está feliz aqui, afinal você já reclamou algumas vezes, mas veja bem..' eu logo cortei e disse 'não tem o que ver, não quero ficar.' , então ela perguntou se eu queria o rematch e eu respondi prontamente que sim. Minha host se assustou e ficou sem reação na hora, tentou contornar as coisas, mas eu disse que não ficaria. Minha LCC me deu os papéis do rematch, me fez algumas perguntas e, a minha host começou a chorar novamente, o que me fez chorar novamente.
 Eu pedi um minuto pra ir ao banheiro lavar o rosto e, logo depois voltei para terminar de responder o questionário. Pronto, rematch concedido! O sonhado rematch que eu já havia pedido lá no meu primeiro mês, aquele rematch que não saía da minha cabeça, havia sido finalmente concedido! E a sensação que me veio naquele momento foi a de alívio, juntamente com a de tristeza e ansiedade!

 Quando fui buscar minhas kids na escola, achei que iria começar a chorar. Mas quando vi a menina senti alívio, mas quando peguei o baby desabei a chorar ali mesmo. Todas as manhãs quando eu ia deixá-lo ele chorava pra não se desgrudar de mim e, todas as tardes quando ia buscá-lo ele vinha correndo todo alegre e me dava um big abraço super gostoso. Abraço aquele que eu o ensinei a dar!
 Voltei pra casa e trabalhei até tarde naquele dia, novamente. Eu já estava indo embora, eles não tinham mais porquê tentarem consertar algo né! Mais um dia de escândalo da menina, mas eu nem me importei, afinal estava indo embora.

 Quando você pede o rematch, tem a opção de esperar na casa da host family (se eles deixarem) ou de ir pra casa da sua LCC. A minha LCC me disse que, como a situação estava complicada com meu host, seria melhor se eu fosse pra casa dela. Minha host não quis, disse que não conseguia pensar que teríamos só mais 2 dias juntas, mas eu decidi sair de casa e vir pra casa da minha LCC esperar pelo rematch! E foi minha melhor decisão.

 Na sexta, eu já estava com minhas malas todas prontas, mas minha host me pediu pra ficar até segunda, eu disse que não e fiquei somente até sábado lá. Nesse meio tempo, tive que arrumar minhas malas de madrugada, pois continuei trabalhando igual louca e, nem sequer conseguia responder as HF's que entravam em contato devido a falta de tempo.
 Na sexta a noite, minha host pediu comida chinesa e disse que era pra mim, pois sabia o quanto eu gostava. Quando desci pra comer o host estava lá, obviamente, me olhou como se nada tivesse ocorrido e sorriu. Eu decidi não jantar e subi com fome, afinal, não havia comido nada o dia todo. Minha host foi até meu quarto e insistiu dizendo que havia pedido chinese por minha causa, e eu disse repetidas vezes agradecendo que não queria descer, ela me olhou com uma cara de decepção e disse que gostaria de me ter a mesa na minha última noite. Foi difícil, mas eu não desci, encarar o host dad e pensar que seria minha última noite com meu baby era demais pra mim.
 Naquela semana, após colocar o baby pra dormir, eu entrei no quarto dele repetidas vezes, sentei no chão ao lado do berço, segurei na mãozinha dele e chorei, chorei muito. As lágrimas escorriam e eu só conseguia pensar que não iria vê-lo nunca mais. Meu baby! Aquele o qual eu ensinei a comer com colher e garfo,  que eu tirei a papinha e comecei a dar só comida, que eu ensinei a abraçar e a dizer algumas palavras, aquele que tinha a gargalhada mais gostosa e sincera do mundo.. Meu baby, aquele baby que eu havia mimado tanto que agora só dormia se eu ficasse sentada no chão segurando sua mãozinha.

 Enfim, chegou sábado, o dia de me mudar pra casa da LCC. Já acordei com uma sensação de alívio, mas ao mesmo tempo, eu não conseguia nem ouvir o riso do meu baby que já me dava um aperto no peito.
 Passei a manhã toda no quarto e só saí uma meia hora antes de ir embora, pra descer minhas malas. Gente, não sei como eu consegui, pq olhando assim eu achava que nem tinha comprado nada aqui, mas fechei QUATRO malas de 32kg que eu enchi somente com 23kg, uma carry on com 15kg, uma mochila da Tommy enorme PLUS meu travesseiro e um linguado de pelúcia enorme que tenho. Enfim, desci isso tudo sozinha escada abaixo, quase morrendo mas consegui. hahaha A avó das kids estava lá na cozinha olhando pro tempo e nem sequer perguntou se eu precisava de ajuda, enfim, minha host tava lá fora e quando me viu descendo tudo correu pra me ajudar, e acabou colocando minhas coisas no carro.

 E finalmente, chegou a hora do adeus. Eu pensei um milhão de vezes antes de dizer tchau pro meu host, mas resolvi me despedir sim, dei tchau e ele me abraçou, ponto acabou ali nossa relação, graças a Deus. A minha menina começou a chorar e, por um momento, eu quis ficar. Ela chorava e dizia 'I love u so much. I will miss u really badly', naquele momento meu coração apertou, dei um abraço nela e virei pra abraçar o baby, foi quando eu o abracei que eu desabei, caí num choro tão forte que comecei a soluçar com ele em meus braços. O coloquei no chão e virei de costas tentando me recompor. Quando estava entrando no carro, a menina veio correndo me dar outro abraço e dizer o quanto me amava, pedindo pra que eu não a deixasse sozinha e dizendo que queria ir embora comigo. Naquele momento eu vi que, apesar de todo o trabalho que ela me dava, eu a amava tanto.

 Entrei no carro aos prantos tentando me acalmar, mas quando minha host entrou pra dirigir ela desabou a chorar, então ficamos as duas chorando dentro do carro até a metade do caminho quando conseguimos nos recompor.
 Chegamos em West Palm Beach, entre a casa dos meus hosts e a casa da minha LCC, e ali seria meu ponto de desembarque. Minha LCC já estava lá esperando por mim, eu desci do carro, passamos as minhas coisas pro carro dela e minha host me abraçou, eu disse o quanto gostava dela e ela me disse o quanto me adorava. Antes de ir embora, minha host pediu pra minha LCC tirar uma foto de nós duas, afinal, não tínhamos nenhuma foto juntas e ela queria guardar de recordação.

 Foi ali, naquele estacionamento do Mall em West Palm Beach, que metade do meu coração americano ficou, junto com a minha host.

 Apesar de tudo isso, eu tenho certeza de que o rematch foi a minha melhor decisão!

 No próximo post, venho contar pra vocês como estão sendo minhas duas semanas em rematch. ;)

 Xoxo,
 Bela.

sábado, 8 de setembro de 2012

#12 O rematch bateu em minha porta..

 .. e eu abri!

 Parece que foi só eu falar no último post que as coisas estavam melhorando, que desandou tudo de uma vez só.
 Pois é, depois de quase 3 meses passando por cima de tudo, aguentando toda a palhaçada com o mau humor do host, falta de respeito em relação ao meu schedule, criança sem educação, hosts folgados e afins, eu cheguei no meu limite! E esse limite foi quando: meu host gritou comigo!

 Eu cansei de conversar a mesma coisa com meus hosts um milhão de vezes, cansei de ter que explicar as regras do programa pra eles, cansei de ter que aturar aquela menina que tinha o diabo no corpo, cansei daqueles cachorros nojentos e fedidos que nunca tomavam banho e soltavam pêlos pela casa inteira, de ter host mom lavando calcinha de merda na pia da cozinha.. enfim, CANSEI!

  Bom, minha decisão aconteceu da seguinte forma: além de eu estar cansada com tudo isso, precisava tomar uma decisão antes das minhas aulas começarem, o que seria na tarde de quarta-feira dia 29/08. Só que, justamente devido as minhas aulas eu estava tentando segurar, pq afinal, a partir do momento em que eu começasse a estudar iria passar mais tempo fora de casa, conhecer novas pessoas e enfim, seria mais fácil aguentar tudo que eu estava passando ali naquela casa amaldiçoada. Mas o meu host resolveu, digamos, 'facilitar' a minha decisão.

 Vou fazer uma lista aqui pra vocês ok? ;)


 1- Eu não estava feliz e comecei a não conseguir segurar a barra mais. Eu estava ficando cansada demais, eles não respeitavam as regras do programa, estavam pouco se lixando pra mim, eu nunca podia sair a noite com minhas amigas pq meu schedule não permitia. Enfim, foi complicado! Eu acho que aguentei até demais lá viu! 3 meses tensos!


2 - Problemas com o host: Como sempre, ele passava os finais de semana num bom humor forçado e inexplicável fazendo algumas piadinhas ridículas, mas quando chegava a segunda-feira ele acordava com o cão no corpo, afinal o trabalho não ia nada bem, ele não faz dinheiro algum, é praticamente sustentado pela host e enfim, o mau humor que inicialmente sobrava pra host e pras kids, acabou sendo descontado em mim também. Na minha última semana lá as coisas ficaram insuportáveis.
 Na segunda-feira ele levantou com o cão no corpo, de mau humor, sem nem olhar na minha face e nem sequer responder meu bom dia como sempre, SÓ QUE ele resolveu perder o controle e eu não aceitei, portanto acabamos discutindo, nada muito fora do normal, porém foi uma discussão.
 Quer saber exatamente o que houve? Pois então, aqui vai o motivo ridículo: Na segunda eu levantei e desci pra trabalhar as 6:55am, quando estava descendo as escadas vi que todos já estavam lá embaixo, então eu disse 'Good Morning!' como sempre fiz todos os dias e, como sempre, ele não respondeu, somente a minha host respondeu. Afinal ele e a menina estavam muito mau humorados pra responderem algo! Beleza, fiz de conta que nem liguei e passei direto em direção ao meu baby, preparei o café dele e comecei a alimentá-lo. 5 minutos depois veio o host segurando alguns morangos e começou a dar pro baby, como o baby não gosta de morangos ele começou a jogar em MIM e dizer 'no, no, no'. Ao invés do FDP do host parar, ele continuou dando morangos pro baby e ele continuou jogando em mim, no meu rosto, no meu cabelo, na minha roupa. Então eu disse pro host que ele não gostava de morangos, ele me respondeu grosseiramente que as vezes o baby comia e continuou dando e o baby continuou jogando em mim, até que eu repeti que ele não gostava e que ele estava me sujando toda logo de manhã, então ele jogou a vasilha com morangos na mesa e gritou que eu deveria tentar. Bom, eu respirei fundo e engoli, ATÉ QUE minha host entrou em casa (ela estava no quintal) e ele começou a gritar com ela 'Ele tem que comer morangos.' e minha host lá sem entender nada né! Daí eu não aguentei a indireta direta e estourei, com muita classe e calma, é claro!

3 - A menina: Bom, eu cuidava de um baby de 18 meses e de uma menina de almost 5. O baby foi meu grande amor e minha grande alegria naquela casa, mas a menina.. bom, a menina é uma longa história.
 Como boa parte das girls de 5 anos, ela era carinhosa e gostava de beijar e abraçar, porém esses momentos eram raros. Ela era muito difícil e, antes de eu vir, a antiga AP me disse que ela era muito amável mas, quando cheguei aqui, me contou a verdade. Bom, ela tinha crises horríveis de mal criação, se jogava no chão e se debatia no melhor estilo exorcista gritando e chorando, corria e dava voadora tentando avançar e me bater, então eu tinha que segurá-la pra não apanhar né! Com 5 anos, ela ainda usa fraldas o dia inteiro, nada de calcinha, e está o tempo inteiro fedendo a coco e com a fralda cheia. E claro, os pais por comodidade, não aceitam fazer o potty training com ela. Além disso ela nunca escuta, é necessário repetir a mesma coisa cerca de 20 vezes, e não estou exagerando. Bate no baby e os pais não fazem nada. Na única vez em que a minha host a trancou no quarto durante 1 hora, ela quase destruiu o quarto, saía correndo de perto da janela e pegava impulso até a porta pra se debater e chutar a porta com toda força, jogou o quarto inteiro no chão e gritou tanto que parecia um filme de terror.
 Durante várias vezes, quando estávamos somente eu, ela e o baby em casa, ela teve essas crises e, ela gritava tanto que por vezes eu fiquei com medo dos vizinhos chamarem a polícia, pensando que eu estava matando a menina.
 Tudo com ela era uma luta, pra levantar, pra comer, pra dormir, pra trocar a fralda que estava sempre cagada, enfim.. O cansaço além de físico era mental. Eu ficava morta no fim do dia.
 E, por fim, eu já me recusava a trocar as fraldas dela, afinal, por mim ela já estava no potty training desde que cheguei né!

4 - Schedule: Os meus hosts não respeitavam meu schedule, por fim, eu estava começando as 7am e só terminando as 2am. Eles escreviam que eu iria ficar off as 20:30h, porém, as 20:20h eles saíam e não davam mais sinal de vida. Diziam que voltariam em 10 minutos e só voltavam depois da 1am, completamente bêbados. Minha host se jogava na grama em frente a casa e gritava horrores, enquanto o host que por sua vez estava super bêbado tentava levantá-la.

5 - Horas extras: Cheguei a trabalhar 75 fucking horas por semana, sem receber um centavo a mais e nem sequer um 'obrigada.'
 NUNCA tive o meu half day off em 3 meses e, quando eu reclamei, eles disseram que não iriam me dar pq queriam que as crianças ficassem a maior parte do tempo possível fora de casa, pra que pudessem dormir em paz.

6 - Vida social: Devido ao meu schedule maluco e totalmente desrespeitoso, eu nunca consegui sair com minhas amigas aqui. Nunca em 3 meses! As vezes em que consegui sair, foram no meu weekend off, o que também era sempre uma luta, pq até no meu weekend off eles me deixavam com as crianças até 1am de sexta.

 E algumas coisas mais que nem irei enumerar aqui! Basicamente foi isso!
 Então, na terça eu dormi pensando em pedir o rematch e, na quarta quando acordei estava decidida. Levantei, trabalhei, deixei as kids no day care e voltei pra casa, quando vi minha host sentada lá fora fiquei na sala esperando ela entrar pra conversarmos.

 Apesar de toda essa situação, a decisão do rematch não foi fácil. Mas foi a melhor decisão!
 Bom, por hoje é isso, no próximo post venho contar para vocês como foi a conversa e o pedido de rematch. Não quero me prolongar mais nesse aqui, pq já está bem grandinho.

 Xoxo,
 Bela.